“A juventude não é apenas um período de vida (…), mas uma qualidade de alma que se caracteriza precisamente por um idealismo que se abre para o amanhã.” (Joao Paulo II)


sexta-feira, 2 de março de 2012

Os jovens e suas religiões

Uma pesquisa inédita do instituto alemão Bertelsmann Stifung, realizada em 21 países, revela que esse renascimento da religião está mais presente no Brasil que na maioria dos países. O estudo mostra que o jovem brasileiro é o terceiro mais religioso do mundo, atrás apenas dos nigerianos e dos guatemaltecos.
Segundo a pesquisa, 95% dos brasileiros entre 18 e 29 anos se dizem religiosos e 65% afirmam que são “profundamente religiosos”. Noventa por cento afirmam acreditar em Deus.

Em 1882, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche assinou a certidão de óbito divina com a célebre afirmativa: “Deus está morto”. Para ele, os homens não precisariam mais viver a ilusão do sobrenatural. “Aquilo que muitos acreditavam que destruiria a religião – a tecnologia, a ciência, a democracia, a razão e os mercados, tudo isso está se combinando para fazê-la ficar mais forte”, escreveram John Micklethwait e Adrian Wooldridge, ambos jornalistas da revista britânica The Economist , no livro God is back .


Regina Novaes destaca no artigo do ISER Jovens sem religião: Hoje e ontem há jovens que se definem como “ateus” e “agnósticos”, mas certamente em nenhuma outra época houve tantos jovens se definindo como “sem religião” que poderiam também ser classificados como “religiosos sem religião”, isto é, adeptos de formas não institucionais de espiritualidade que são normalmente classificadas como esotéricas, nova era, holísticas, de ecologia profunda etc. Mas, ao mesmo tempo, também é significativo o número de jovens que se predispõe a mudar de religião e que reafirma seu pertencimento às igrejas evangélicas, às novas religiões japonesas, ao Budismo e, também, a grupos católicos ligados à Teologia da Libertação ou à Renovação Carismática.
È bom lembrar que a maioria da população jovem (cerca de 85%) vive nos países em desenvolvimento, como o Brasil. O Brasil, aliás, é o quinto país do mundo com maior porcentagem de jovens na sua população, correspondendo a 50% da população jovem da América Latina e 80% do Cone Sul. Os 34,1 milhões de jovens brasileiros, ou 20,1% do total da população brasileira, representam quase que a população total da Argentina (cerca de 38 milhões).
Fonte: Blog Carmadélio – Comunidade Shalom

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